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Setor de serviços volta a crescer em setembro e zera perdas de 2019, diz IBGE

Resultado supera o patamar do último mês do ano passado em 0,1%

O resultado de setembro é a maior alta do setor desde agosto do ano passado, de acordo com o que mostrou a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nesta terça pelo IBGE. Na comparação com o mesmo mês de 2018, a expansão foi de 1,4%.

Quatro das cinco atividades investigadas pelo IBGE tiveram avanço em setembro, sendo que apenas informação e comunicação demonstrou queda de 1%.

Os principais destaques positivos foram o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, que registrou alta de 1,6%, após perda de 0,7% em agosto, e serviços profissionais, administrativos e complementares, que cresceu 1,8%.

Também registraram expansão os serviços prestados às famílias (0,8%) e outros serviços (0,5%).

No volume de serviços, o índice de atividades turísticas cresceu 4,8%, superando a retratação de 4,5% no mês de agosto. O crescimento foi visto em nove das doze unidades da federação vistas pelo IBGE. São Paulo liderou o quesito, com alta de 10,5%.

Na comparação com setembro do ano passado, a expansão em atividades turísticas foi de 1%. A receita das empresas de locação de automóveis puxou essa marca, enquanto transportes aéreo e rodoviário de passageiros e restaurantes tiveram influência negativa.

Entre janeiro e setembro de 2019, as atividades turísticas cresceram 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Oito dos doze locais investigados registraram taxas positivas, mais uma vez com São Paulo à frente após alta de 5,1%.

O resultado positivo, na comparação com agosto, foi visto na maioria das unidades da federação no volume de serviços: 14 de 27. Os destaques ficaram para São Paulo (1,6%), Rio de Janeiro (1,5%), Distrito Federal (1,3%) e Paraná (1%).

Porém, o bom resultado não pode ser visto em todo país na análise frente a setembro do ano passado, quando 11 das 27 unidades federativas avançaram. Novamente, São Paulo (3,3%) e Rio de Janeiro (3,5%) tiveram as maiores contribuições positivas, com destaque para o segmento da tecnologia da informação.